A extremista bolsonarista Sara Winter, investigada no processo das fake news, voltou a se envolver em polêmica. Desta vez ela divulgou um vídeo expondo dados e o nome de uma criança de 10 anos que foi estuprada pelo tio e ficou grávida.
Sara Winter queria prejudicar a criança por causa de uma decisão da justiça que permitiu que ela realizasse o aborto. A extremista diz que representa grupos antiaborto e por isso tomou esta decisão. Além de expôr a criança, contrariando, portanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante direito irrestrito ao anonimato para menores vítimas de violência, ela colocou publicamente endereço e informações do hospital que realizaria o aborto, fazendo com que pessoas fossem à porta do hospital agredir os profissionais de saúde daquele local.
A menina morava com familiares em São Mateus, norte do Espírito Santo. Após um exame apontar a gravidez, a polícia foi acionada e a vítima relatou quatro anos de abusos e ameaças por parte do tio, caso ela contasse a alguém o que sofria.
O suspeito de estuprar a criança é o tio dela, ele tem 33 anos e está sendo procurado. A polícia não revelou a identidade dele.
