Saúde financeira: cresce procura por gestão profissional de patrimônio
Diversas pesquisas apontam que a relação entre famílias e negócios não costuma ser nada pacífica e os dados mostram que 70% das empresas familiares fracassam por conflitos entre os membros da família, apenas 30% resistem até a segunda geração e 15% até a terceira. Apesar de ainda existir um longo caminho a percorrer quando se trata de planejamento sucessório, governança e gestão patrimonial, vem aumentando a busca por especialistas que assessoram a gestão de grandes fortunas com uma visão global, integrada e estratégica do mercado.
Último levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros de Capitais (Anbima) apontou, por exemplo, que o volume de ativos patrimoniais no Brasil sob gestão de profissionais especialistas nesta área aumentou 8,3% no primeiro semestre de 2023 em relação ao semestre anterior, totalizando R$ 460,4 bilhões em volume administrado. “Seja para proteger, perpetuar ou com o intuito de aumentar o capital ao longo do tempo, detentores de grandes fortunas estão entendendo a importância de uma consultoria”, comenta Marcos Blanche CEO da BP Real Estate Pro, empresa que realiza gestão patrimonial e desenvolve e administra ativos imobiliários para renda.
O diretor do Grupo Moreira, Agnaldo Moreira, conta como está sendo o trabalho com a gestão profissional de patrimônio. “Tínhamos grandes áreas sem gerar renda e a assessoria da BP nos proporcionou uma forma eficiente, segura e inteligente de gestão patrimonial. Entrou com o pé no chão, destravando uma situação de imóveis paralisados. Unimos força com outra grande empresa do Centro-Oeste e estamos otimistas com o novo projeto que iremos entregar em breve”, diz ele. O Grupo Moreira é composto hoje por uma rede de supermercados e a indústria Santa Ritta Alimentos e, com quase 55 anos de história, está na segunda geração.
Marcos Blanche explica que independentemente do tamanho do patrimônio, a gestão estruturada e planejamento sucessório é vital para garantir mais do que a longevidade, segurança financeira e o crescimento sustentável do patrimônio, que também se trata de um passo importante para evitar futuros conflitos familiares. “Os prejuízos podem ir além da parte patrimonial, é muito comum vermos litígios desnecessários que podem até acabar com os negócios da família”, conclui.
Governança, gestão patrimonial e longevidade
“Para nós, a ideia de fazer gestão patrimonial surgiu através da governança”, explica a presidente do conselho do Grupo Luiz Höhl, Adriane Höhl, que faz parte da segunda geração da empresa familiar ao lado dos irmãos Alexander e Tatiane. “Entendemos que hoje existem muitas oportunidades no mercado imobiliário, mas não temos expertise nesta área, por isso, decidimos buscar a assessoria especializada em gestão patrimonial da BP para entendermos os melhores caminhos para administrar os recursos que a família já tem”, explica.
Adriane conta que hoje as decisões são definidas nos fóruns de família e conselho consultivo e que, com todos os organismos da governança funcionando bem, considera que a empresa está preparada para crescer ainda mais. “É assim, com planejamento, comprometimento e visão de mercado, que a gente pensa em caminhar ainda por vários e vários anos com a empresa que meu pai criou”, conclui ela. O Grupo Luiz Höhl possui mais de 55 anos de trajetória e é composta pela Casa do Pica-Pau, Höhl John Deere e Fazendas.