Se Vanderlan recuar agora, chegará forte em 2028; se for à reeleição, chegará derrotado
As eleições de 2026 estão batendo à porta, todo mundo sabe, e no que toca às vagas ao Senado Federal existe uma particularidade: será difícil de reverter a atual fotografia política, isto é, tirar as vagas de Gracinha Caiado e Gustavo Gayer, pelo menos todas as pesquisas sérias dizem isso.
Dentro deste contexto uma análise simples mas de uma profundeza de relevo veio à tona: e se o senador Vanderlan Cardoso recuar, mostrando humildade política, pensamento em grupo e hombridade, recuar, portanto, de sua candidatura à reeleição para apoiar seu grupo e esperar 2028? A pergunta é decerto retórica, a resposta, claro, exige reflexão, e Cardoso tem inteligência política para vislumbrar uma solução para tal questionamento.
Um analista disse outro dia num programa de TV que o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha fez o processo supracitado, ele recuou em 2024, vestiu a camisa de Leandro Vilela na cidade que Mendanha foi prefeito e eleito o mais bem votado do Brasil, diga-se de passagem, e ajudou na vitória de Vilela. Isso tudo junto num grupo com Daniel Vilela, Ronaldo Caiado e as principais lideranças políticas do estado.
Vanderlan Cardoso tem uma história admirada como empresário; como político ele transformou Senador Canedo (quando prefeito por duas vezes, a primeira em 2004, não sem motivo foi reeleito e lembrado até hoje pelo trabalho que realizou na cidade da Região Metropolitana de Goiânia).
Como o mar não está para peixe para o senador, em razão do que já foi falado no início do texto, uma estratégia sagaz seria o recuo, aliar-se a Ronaldo Caiado, Daniel Vilela e a seu grupo no PSD, sigla que Cardoso é presidente.
Lembrando que recuar não significa não disputar as eleições, hein? Ele pode ser candidato a deputado federal e, o processo natural seria ser eleito e bem votado puxando mais uns dois ou três, claro, e chegar mui forte para 2028. Sem o recuo, corre grande risco de ser derrotado na finalidade de ser reeleito senador e chegar completamente derrotado em 2028. A escolha é do senador.






