Cidades

Seis pacientes seguem internados após incêndio na COP30 em Belém

CIOCS confirma 27 atendimentos e diz que maioria dos casos envolve inalação de fumaça; todos os pavilhões permanecem interditados.

O CIOCS (Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde) atualizou, na manhã desta sexta-feira (21), o balanço de atendimentos relacionados ao incêndio registrado na Zona Azul da COP30, em Belém. O órgão informou que 27 pessoas receberam assistência médica desde o início da ocorrência. Destas, 21 já receberam alta e seis continuam internadas. A maioria dos atendimentos envolve inalação de fumaça e crises de ansiedade, sem registros de queimaduras. Equipes municipais, estaduais e federais monitoram o quadro de saúde dos atendidos.

O incêndio atingiu a área dos pavilhões nacionais, perto da entrada do Parque da Cidade, e perfurou o teto de lona antes de as equipes o controlarem. A fumaça intensa provocou o esvaziamento imediato da conferência e levou à interdição de todos os pavilhões nesta manhã. Apenas funcionários das delegações podem acessar os espaços. A ONU ainda não definiu o horário de reabertura, prevista para ocorrer após o trabalho de rescaldo realizado por bombeiros e peritos. Do lado de fora, participantes formam filas à espera de atualizações.

Salas de reuniões, plenárias e a Zona Verde, aberta ao público, continuam funcionando. As causas do incêndio seguem em investigação. Equipes de saúde atenderam pelo menos 20 pessoas por intoxicação por fumaça, e não registraram feridos graves. A organização confirmou danos estruturais e suspendeu temporariamente as negociações previstas para ontem. O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o governo trabalha para corrigir todas as falhas e disse que situações como essa “podem acontecer em qualquer lugar do planeta”.

(A estudante de jornalismo Mabily Sangy é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)

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