Sem acordo com a prefeitura, servidores da educação mantêm greve em Goiânia

A assembleia dos servidores municipais administrativos da educação decidiu, no final da tarde desta terça-feira 27, manter a greve. A justificativa é a falta de proposta da prefeitura de Goiânia para o plano de carreira dos servidores.
A presidente do Sindicato dos Servidores da Educação de Goiás (Sintego), a deputada estadual Bia de Lima (PT), lembra que o Paço prometeu um estudo no ano passado para analisar a viabilidade financeira da proposta.
De acordo com a presidente, o orçamento da prefeitura não ultrapassaria o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com o plano de carreira.
“A prefeitura fechou em 2023 com em 50%, enquanto o limite prudencial é de 54%. No entanto, a proposta acrescentaria apenas 1% no orçamento”, relata.
Bia também afirmou que a prefeitura apresentou apenas o acréscimo de R$ 300 no auxílio locomoção.
“O prefeito que deveria tomar uma decisão, já que é mais uma questão política que orçamentária”, argumenta.
A presidente do sindicato diz que o assunto deve ser levado ao Ministro do Trabalho, que visita Goiás nesta quarta-feira 28.
“Vamos elaborar um documento mostrando essa situação e encaminhar um pedido de revogação da Lei Complementar 73 que tirou os quinquênios durante a pandemia e prejudicou ainda mais os servidores do País todo”, revela.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que uma reunião está marcada para 4 de março para discutir a finalização do Plano de Carreira dos Administrativos da Educação, conforme estabelecido pelo desembargador Fernando Braga do Tribunal de Justiça de Goiás.