O presidente da Câmara Municipal de Senador Canedo, Reinaldo Alves, defende o aumento do número de cadeiras na Câmara, assim, portanto, passando de 13 para 17 vereadores já a partir das próximas eleições — em 2020. Reinaldo Alves assumiu a presidência da Casa com a postura de cortar gastos desnecessários, segundo ele, e fazer um mandato transparente no que tange às verbas públicas. O vereador criticou muito a gestão de seu antecessor, Rodrigo Rosa, e prometeu fazer um trabalho diferente.
Em uma sessão, no primeiro semestre, em que servidores públicos participaram reivindicando melhores condições de trabalho, Reinaldo Alves fez duras críticas àquelas reivindicações porque, de acordo com o vereador, o momento era para ter mais parcimônia com o dinheiro público e que não poderia atender aos pedidos dos funcionários de qualquer maneira, sem antes analisar todas as propostas meticulosamente.
No entanto, mesmo a Câmara de Senador Canedo sendo uma das que tem maiores gastos em todo o Estado, ainda assim Reinaldo Alves defende categoricamente este aumento de vereadores para o município e ignora o discurso de zelo pelo dinheiro público, que ele mesmo defendia outrora. O vereador diz, com novas cadeiras na Casa, que é uma oportunidade para novas lideranças mostrarem trabalho:
“No ano que vem teremos uma eleição atípica por ser sem coligação. Defendo o aumento do número de vereadores para 17, pois é uma oportunidade a outras lideranças da cidade que desejam realizar um trabalho em Senador Canedo”.
À reportagem de O Canedense, um morador de Senador Canedo diz que é uma falta de respeito, uma vergonha para a população essa defesa de Reinaldo de aumentar o número de vereadores, ainda de acordo com o morador, que prefere o anonimato por ser comerciante na cidade, diz que desta atual Câmara, apenas uns três ainda fazem alguma coisa pela cidade, o resto é uma negação geral e, no entanto, “este Reinado quer aumentar mais gente para ajudar eles a não fazer nada?”
“Agora o Dr. Reinaldo aumenta o número de vereadores, e a população é que pagará a conta, né?” “Uma pouca vergonha!”, finaliza o comerciante.
