Silvia de Alcântara: Bem-estar animal e bem-estar social
Por Silvia de Alcântara
Antigamente a carrocinha passava nas ruas recolhendo cães e gatos abandonados para sacrificar nos centros de zoonoses para evitar que as pessoas fossem vítimas de quaisquer zoonoses. Porém, em 2012, entrou em vigor a Lei 17.767, que proibiu o uso das carrocinhas para recolher animais e sacrificar. Mas isto não significa que os animais devem permanecer abandonados nas ruas. Nesta mesma lei, no artigo primeiro, afirma que os meios dos controles populacionais de cães e gatos serão através de campanhas de adoções, conscientizações e das esterilizações cirúrgicas que são as castrações.
É de responsabilidade do poder público promover políticas públicas para o bem-estar animal, pois favorecem a sociedade, retirando animais das ruas através de campanhas de adoções, castrações, conscientização, abrigos.
São medidas humanitárias de prevenção de zoonose como: raiva, leishmaniose, sarna etc. Além de evitar que os animais sofram maus tratos aos abandonos nas ruas.
Estas medidas fazem parte da saúde pública e o bem-estar animal e muitos gestores não entendem isto.
Recursos há, mas infelizmente são maus administrados, desviados em corrupções, o que deixa a população carente destes serviços. Causando com estes descasos abandonos e maus tratos aos animais e colocando as pessoas em risco de contrair zoonoses.
Políticas que beneficiam a saúde pública, o bem-estar animal, as vias urbanas, o meio ambiente, não deveriam em hipótese alguma ser negligenciadas pelos gestores públicos, mas executadas com eficiência para o favorecimento da sociedade.