Defesa de detenta grávida dentro da CPP de Aparecida solicita teste de DNA

O advogado da detenta que engravidou dentro da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia pediu um exame de DNA para confirmar a paternidade da criança. A solicitação foi encaminhada à Justiça e aguarda autorização para a realização do teste. A detenta alega que manteve relações com um enfermeiro que atuava na unidade.
O enfermeiro, apontado como pai da criança, foi demitido após as denúncias. Além dele, um médico e dois agentes penais foram afastados por suspeita de envolvimento em casos semelhantes. A Diretoria-Geral da Polícia Penal (DGPP) ainda não confirmou oficialmente a gravidez da detenta, mas destacou que a transferência dela para outra unidade foi uma medida preventiva para garantir sua segurança. A Polícia Penal instaurou uma sindicância para apurar as irregularidades.
A defesa argumenta que o exame de DNA é essencial para garantir os direitos da criança e responsabilizar os envolvidos. O caso levantou preocupações sobre a segurança e a supervisão dentro do presídio, que permitiram a ocorrência dessas situações.
A denúncia surgiu no início de janeiro, quando veio à tona que servidores da saúde e agentes penitenciários estariam mantendo relações com detentas dentro do posto de saúde da CPP. A Prefeitura de Aparecida de Goiânia rompeu o contrato com os profissionais envolvidos, enquanto as investigações seguem em andamento.
(O estudante de jornalismo Silmar Jacinto é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)