Política

Após críticas de fora, Bolsonaro cria gabinete de crise para discutir Amazônia

A semana terminará com o que se pode chamar de mais duro golpe de críticas contra o governo brasileiro de Jair Bolsonaro. Na quinta-feira (22 de agosto), o presidente da França, Emmanuel Macron, chamou a atenção do G7, que são as sete maiores economias do mundo, para discutir como “crise internacional”  o desmatamento que está acontecendo na Amazônia  e que aumentou em relação ao ano passado. O líder francês postou em sua rede social:

“Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica, pulmão que produz 20% do oxigênio do nosso planeta, está em chamas. Isso é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem em dois dias”.

A reunião do G7 ocorre neste final de semana, em Biarritz, na França.

Também na quinta-feira, o secretário-geral da ONU,  António Guterres, disse estar preocupado com esta situação e pediu resultados:

“Estou profundamente preocupado com as queimadas na floresta Amazônica. Em meio à crise climática global, não podemos permitir mais danos a essa grande fonte de oxigênio e biodiversidade. A Amazônia precisa ser protegida”.

Já na manhã desta sexta-feira (23 e agosto), os líderes da Alemanha e Canadá, Ângela Merkel e Justin Trudeau, respectivamente, saíram em apoio a Macron para que a reunião do G7   discuta o tema Amazônia.

Após estas  críticas, o presidente Bolsonar pela primeira vez  demostrou preocupação a propósito deste assunto e criou um gabinete de crise   com todos os ministros para tentarem contornar esta situação.

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