Câmara muda valor do governo e passa de R$ 200 para 600 a ajuda ao trabalhador

A Câmara aprovou nesta quinta-feira (26 de março) um auxílio emergencial de R$ 600 para o trabalhador sem carteira assinada. O texto segue ainda para o Senado.
Os partidos de oposição foram contrários aos R$ 200 propostos pelo presidente Jair Bolsonaro, líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), foi um dos que defenderam que os R$ 200 eram insuficientes.
“Quem mudou de posição foi o presidente. Nós sempre estivemos no mesmo lugar: na defesa dos brasileiros. Agimos rapidamente e conquistamos uma vitória importante para quem mais precisa. Bolsonaro viu que não tinha saída e aderiu ao Congresso”.
O projeto aprovado pelos deputados oferece ao trabalhador no período de três meses, maior de 18 anos, que não tenha emprego formal e cuja renda familiar mensal seja de até três salários mínimos (R$ 3.135) ou de até R$ 519,50 por pessoa. Poderão ser pagos até dois benefícios por família. A renda familiar é soma dos rendimentos brutos de todos os membros de uma mesma casa. Tê direito ao auxílio as pessoas que sejam MEI (microempreendedor individual), não recebam benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou programas de transferência de renda, à exceção do Bolsa Família. Se receber o Bolsa Família, o trabalhador deverá optar por um dos dois benefícios..