Política

PM que prendeu professor é afastado em Goiás e vai responder a um inquérito

Delegados da Polícia Civil e da Polícia Federal, em Goiás, rejeitaram a acusação dos PMs de enquadrar o professor de História Arquidones Bites Leão Leite na Lei de Segurança Nacional.

O professor havia sido preso, no fim da tarde desta segunda-feira (31/5), por policiais militares porque estava com uma faixa plotada em seu carro com a mensagem “Fora Bolsonaro Genocida”. Primeiramente os policiais queriam que ele tirasse a faixa alegando que o professor cometia crime por aquela ação, como o professor se recusou a tirar, os policiais prenderam-no.

O professor também é dirigente do Partido dos Trabalhadores e acabou sendo levado para uma delegacia de Polícia Civil. O delegado não aceitou a justificativa dos PMs e não lavrou o Boletim de Ocorrência.

O mesmo entendimento foi o do delegado da Polícia Federal. Com isso os PMs tiveram que liberar o professor.

Nesta terça-feira, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás emitiu nota informando que o policial foi afastado e que vai responder por um Inquérito Policial Militar. A nota diz ainda que a  Polícia Militar não compactua com tal atitude tomada pelo policial.

Em entrevista, o governador do estado Ronaldo Caiado também se manifestou sobre o caso e disse que Goiás não aceita abuso de autoridade.

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