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Bolsonaro veta perdão das dívidas das igrejas, mas sugere que Congresso derrube seu próprio veto

O presidente Jair Bolsonaro vetou neste domingo (13 de setembro) parte do perdão das dívidas das igrejas, que tinha sido aprovado pelos parlamentares brasileiros. Com isso Bolsonaro atende a pedidos de Paulo Guedes e sua equipe econômica, que são  contrários ao perdão da dívida que chega a quase R$ 1 bilhão.

No entanto, Bolsonaro insinuou que os parlamentares deviam derrubar seu próprio veto e, assim sendo, perdoar a dívida das igrejas. A Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou, em nota, que Bolsonaro   é favorável à não tributação de templos e que, apesar dos vetos, o governo vai propor “instrumentos normativos a fim de atender a justa demanda das entidades religiosas”.

Após o Congresso aprovar o perdão da dívida das  igrejas, sendo apenas o Psol o único partido a votar contra o perdão, várias críticas ocorreram contra os parlamentares durante a semana. Muitos internautas afirmam que igrejas deviam pagar impostos assim como todos os cidadãos pagam.

Com a decisão do presidente de vetar o perdão, muitos  ficaram surpresos porque Bolsonaro tem forte apoio no público, principalmente, evangélico. Mas já no dia seguinte (nesta segunda-feira 14) após  o  veto, o presidente mudou de opinião e   declarou que se ele fosse deputado ou senador, derrubaria o seu próprio veto:

“Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo.”

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