O ex-capitão do Bope do Rio de Janeiro Adriano da Nóbrega foi morto na manhã deste domingo (nove de fevereiro), numa cidade no interior da Bahia. De acordo com as primeiras informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os militares o investigavam há tempo e foram ao local em que estava Adriano para prendê-lo, porém este optou por reagir e teria recebido os militares a tiros. Os homens da segurança revidaram e atingiram-no. Adriano foi ainda levado a um hospital, mas não resistiu.
Adriano é acusado de ser o chefe de uma milícia no Rio de Janeiro, o Escritório do Crime, e investigado nos assassinatos da Vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes (em 2014). O ex-PM é acusado também de vários crimes que teriam sido cometidos durante e após sua expulsão da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Ele estava escondido na zona rural de Esplanada, cidade a 160 Km da capital baiana. Estava com uma pistola austríaca calibre 9mm e, no momento que seria preso, preferiu o confronto com os policiais a ter que se entregar.
O Capitão Adriano conheceu Fabrício Queiroz — o faz-tudo no gabinete de Flávio Bolsonaro — ainda na PM, fizeram amizade e depois familiares de Adriano (sua mãe e esposa) foram trabalhar no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro.
