Dia de viver o passado, de não deixar morrer nossas tradições e origens canedenses
Uma multidão nas ruas da cidade lembrando das raízes de Senador Canedo
O dia de hoje, sábado 25 de maio, foi dia de os canedenses lembrarem de suas origens, de sua cultura e tradições. Dia de colocar aquela roupa bonita, dar um trato no cavalo e ir às ruas. Comemorar! Uma nação que não respeita sua história e suas tradições está fadada a um passado turvo, sem brilho e sem… passado.
A Cavalgada Nova Cidade lotou e abrilhantou as ruas de Senador Canedo neste sábado, foi um oceano de homens, mulheres, crianças, pessoas de todas as idades com apenas um objetivo: impedir a morte das origens dos canedenses e das canedenses.
Pais e mães levaram seus filhos pequenos, que participaram da festa pela primeira vez, e ensinaram aos pequenos canedenses como começou nossa história, como nasceu Senador Canedo, como era tudo lá atrás, num passado não muito distante, mas que aos poucos pode ser perdido se a sociedade deixar que isso aconteça. As crianças tiveram um dia diferente, em vez de tablets e celulares em mãos e passeios em shoppings, elas, hoje, tiveram contato com cavalos, com roupas tradicionais e fizeram uma passeio com um contato, digamos, mais próximo da natureza, dos animais, assim como era dantes.
O passeio pela cidade percorreu alguns quilômetros, iniciando no Parque Ambiental e finalizando na Estação Ferroviária da cidade, as pessoas puderam lembrar do passado que se faz presente na mente de todos nós que não temos vergonha de nosso jeito caipira, de nosso jeito canedense de ser, de nossas idiossincrasias cravadas em nossas almas e vidas.
O evento realizado neste sábado foi organizado pela prefeitura de Senador Canedo e está dentro da programação de comemoração dos 30 anos de emancipação política da cidade. O casal Lemes, prefeito Divino e sua esposa Laudeni, participou da caminhada montado em cavalos como todos que participaram. Durante o evento, Divino e Laudeni almoçaram com a comunidade e dividiram o mesmo espaço com a população, falando e vivendo com os mais velhos e os mais novos canedenses que não deixarão as raízes dessa cidade morrer.