Os influenciadores Felipe Neto e Whindersson Nunes, com milhões de seguidores em suas redes sociais, manifestaram-se sobre o caso da menina de 10 anos estuprada desde os 6 anos pelo tio e que acabou grávida. Durante todo o dia do último domingo (16 de agosto), dia que houve a repercussão do assunto, os dois jovens postavam várias mensagens preocupados e revoltados com aquela situação.
E além da revolta, eles se colocaram à disposição para ajudar. Felipe Neto disse que não conseguia parar de pensar na criança e que iria se dispor a arcar com todos os custos da educação dela até o fim da faculdade. Já Whindersson se disponibilizou a ajudar com assistência psicológica até que a menina completasse 18 anos.
Os influenciadores foram duros contra aqueles que defendiam a continuação da gravidez da menina. Neto disse que quem defende isso é uma ferramenta de maldade:
“Se você acha que uma criança de 10 anos, grávida após estupro, deve ser obrigada a carregar o fruto desse estupro e ter sua vida posta em risco… Vc não é mais um ser humano, apenas uma ferramenta da maldade teocrática em busca do poder. Você representa o martelo, não Cristo.”
Já Whindersson disse que as pessoas precisam entender que essa menina sofreu um crime, não um milagre:
“Meus amigos uma criança de 10 anos grávida não é um milagre de Deus, é um crime, para de ser maluco. A todos os evangélicos e católicos que me seguem, gente dá pra adorar a Deus e ter noção das coisas da vida, uma criança de 10 grávida quer dizer que toda a sociedade ao redor dela falhou e precisa rever muito seus conceitos, não caiam em papo de lunático”.
Vários grupos de fanáticos religiosos foram à porta do hospital querendo agredir os profissionais e invadir o hospital em que a menina estava internada para realizar a interrupção da gravidez. Essas pessoas conseguiram o endereço do hospital após a extremista Sara Winter divulgar nas redes sociais esses dados, inclusive o nome da criança.
