O governador Ronaldo Caiado é lembrado, devido à sua longa passagem pelo Legislativo em Brasília, e pelos discursos contundentes contra a corrupção e contra todos aqueles que lembram… corrupção. Isso é fato. Caiado, por sinal, não se contentava em apenas combater a corrupção de cá, do Brasil, foi também até à Venezuela, juntinho e abraçado com algumas figurinhas conhecidas do mundo paralelo da moral e bons costumes, ai, ai, ai, como Aécio Neves, Aloysio Nunes, Agripino Maia e outros nomes que pouparei seus olhos de lerem, foi lá disseminar sua moral e sua preocupação com, atenção, corrupção. Saiu de lá quase espremido por populares que, quiçá, não queriam ajuda de Caiado e companhia. Ma isso é outra história.
O ex-senador ganhou a eleição em Goiás para governador com categoria e, vá lá, moral de gente grande, no primeiro turno, de olho fechado. Fez a festa e prometeu à sociedade goiana que seu governo será o melhor e Goiás será devolvido aos goianos, seja lá o que isso signifique. No entanto o que Caiado conseguiu até agora foi fazer o povo começar a citar Marconi Perillo nalguns pontos do debate político. E quando alguém começa a lembrar do ex, isso é sinal que o atual não vem correspondendo às expectativas, sabe?, sem querer fazer trocadilho maldoso à moda Bolsonaro.
E aí, agora é o ponto que concatena o texto ao título, o governador, simbolo da ética e moral em combate à, ora essa, corrupção, resolve receber em Goiânia nada mais que o ‘mensaleiro’ Roberto Jefferson (PTB). É estranho, para pessoas normais, entender o que leva uma pessoa que se diz combater corrupção e andar abraçada com alguém que não seria o mais ideal para se ter em companhia — penso eu. Ah, dizem os colegas que Roberto Jeferson veio a Goiânia dar uma força a Caiado com seu apoio de seu partido. Pois é… Parece que Caiado esqueceu tudo que falou no verão passado. O povo não esquece não, hein?!
