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Mais uma polêmica: FGV informa hoje que Decotelli não foi professor da instituição

A  Fundação Getúlio Vargas informou   em nota à imprensa, nesta  terça-feira (30 de junho),  que o novo ministro da Educação,  Carlos Alberto Decotelli, não foi pesquisador ou professor daquela  instituição. Esta  nova polêmica envolvendo o ministro  pode derrubá-lo ainda hoje. De acordo com o jornal  O Estadão,  o presidente Jair Bolsonaro ficou irritado ao saber de mais uma incoerência no currículo do indicado, que já teve doutorado e pós-doutorado questionados por universidades estrangeiras e é acusado de plágio no mestrado. Ainda de acordo com o jornal, a  intenção do governo é a de que  Decotelli  faça uma carta de demissão.

Carlos Alberto Decotelli já teria perdido o apoio do grupo militar que o indicou ao governo devido ao desgaste com esta situação. O presidente Jair Bolsonaro chegou a dar uma indireta no encontro que tiveram nesta segunda-feira (29 de junho), insinuando que o ministro poderia pedir para sair, mas demostrou também que não demitiria Decotelli.

A nota da FGV diz  que Decotelli não foi professor, pesquisador e nem teve pesquisa patrocinada pela instituição:

“A FGV se encontra em regime de trabalho remoto, com aulas presenciais suspensas inclusive, desde março de 2020, por força do isolamento imposto pela pandemia do Coronavírus, seguindo determinação das autoridades constituídas, federal, estadual e municipal, em razão do estado de emergência de saúde. O Prof. Decotelli cursou mestrado na FGV, concluído em 2008. Assim, qualquer informação a respeito demandará acesso a arquivos físicos da época pelos respectivos orientadores responsáveis, o que só poderá se dar após o retorno destes a atuação presencial, eis que todos pertencentes ao chamado grupo de risco.

Quanto aos cursos de doutorado e pós-doutorado, realizados com outras instituições educacionais, cabe a estas prestar eventuais esclarecimentos e não à FGV, para quem o Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação. Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição.”

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