Senador da República, Vanderlan Cardoso (PSD) tem uma tarefa difícil pela frente na corrida à sua reeleição ou, também é possível, numa tentativa de ir à Câmara Federal. O empresário vacilou demais politicamente quando não sabia se ficava à direita ou à esquerda do rei e, consagrou a puerilidade, quando teve a ideia brilhante às avessas de sair candidato lá e cá, leia-se, ele e a esposa em busca de uma prefeitura para chamar de sua. O resultado é de conhecimento até das paredes de Senador Canedo e Goiânia.
Pois bem, Vanderlan errou, mas agora “corre atrás do prejuízo”: quer colar em Ronaldo Caiado e Daniel Vilela, na verdade, na base caiadista para se tornar bem-sucedido em 2026. Pode ser que ele tenha êxito nessa finalidade, mas se ele for um tanto humilde deveria primeiramente “pedir perdão a Fernando Pellozo” para que este faça uma ponte entre aquele e o governador do estado. Inteligente Vanderlan é, agora ser humilde aí já é uma incógnita que não me arrisco a desvendar sobre o senador.
Pedir perdão, claro, qualquer criança de oito anos entende que é uma metáfora para dizer que Cardoso deveria, ou poderia, aproximar-se de Pellozo em nome do, como é que políticos falam mesmo?, pragmatismo. Reconhecer que errou lá em 2024, em Senador Canedo, e ratificar que o passado não pode anular o futuro. Essa seria uma atitude forte, adulta e, como disse, politicamente inteligente.
Tal atitude de Vanderlan pode ajudá-lo na corrida ao Senado Federal. E, vê bem, isso não garante sua reeleição, mas ajudaria um bocado. Ou ele valoriza a humildade ou dificultará ainda mais sua vida política, que não anda muito boa. E o tempo agora será um pesadelo na vida de Vanderlan, será cruel, dolorido e sombrio.
