Universal de Angola rompe com Macedo por causa de racismo e vasectomia
Um grupo de bispos e pastores da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola comunicou à Universal no Brasil que assumiu o controle de 35 templos da instituição em Luanda e cerca de 50 noutras províncias do país. A informação dos angolanos ocorreu nesta segunda-feira (22 de junho). Na carta, os bispos dizem que optaram por uma ruptura com a gestão brasileira por não concordarem com algumas possíveis imposições dos brasileiros.
De acordo com os bispos e pastores angolanos, a Universal, comandada pelo bispo Edir Macedo, comete evasão de divisas, expatriação ilícita de capital, racismo, discriminação, abuso de autoridade, imposição da prática de vasectomia aos pastores e intromissão na vida conjugal dos religiosos. A nota também critica privilégios dados aos bispos brasileiros e pedem uma maior valorização do episcopado angolano.
Após rompimento, a gestão da Universal em Angola será assumida pelo bispo Valente Bezerra Luiz, então vice-presidente da igreja. A igreja no país passará a ser chamada de Igreja Universal de Angola.
A Universal do Brasil nega as acusações.