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Sensacionalismo vergonhoso de parte da mídia: deixem o homem descansar em paz…

Cobertura desonesta

Um acidente aéreo causou a morte precoce do cantor Gabriel Diniz. O jovem cantor morre no auge da carreira profissional. Brasileiros de todo o país   prestaram  homenagens ao cantor em seu sepultamento.

Já durante todo o dia desta terça-feira (28 de maio), o que se viu no jornalismo da  Record foi uma total e vergonhosa falta de respeito com, sobretudo, a família do artista. A programação da emissora durante o dia inteiro foi explorando a morte de Gabriel, explorando mesmo, pois  não havia ali nenhum  jornalismo de cunho informativo, na verdade, era um sensacionalismo medonho e pernicioso. Isso só faz mal, repito, à família em um eterno retorno da dor.

“Pô, Thyago, mas a imprensa não deve noticiar tragédias?” Claro que sim! Só que explorar a dor de familiares  e amigos em cima das mortes de pessoas  é uma delinquência intelectual. Uma agressividade e imoralidade. Desnecessário.

Imaginemos a dor da mãe  e do pai de Gabriel, tendo que ver o dia todo pessoas  falando e mostrando o filho morto, expondo-o exageradamente sem nenhuma cerimônia? É preciso limite em certas coberturas  jornalísticas, é preciso bom senso, não custa nada. É possível  conseguir uns pontinhos no Ibope sem ter  que fazer papel de abutre.

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