Política

Veja quais jornalistas foram monitorados pela “Abin Paralela” no governo Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes derrubou o sigilo da investigação que integra a quarta fase da Operação Última Milha. O documento cita os nomes das pessoas monitoradas ilegalmente pela “organização criminosa”, por meio de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Entre várias pessoas que foram monitoradas ilegalmente, estão jornalistas, a saber: Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

O ministro Alexandre de Moraes justificou a quebra do sigilo, ou seja, o porquê os nomes dos monitorados foram divulgados.

“Nos termos do inciso IX do art. 93 da Constituição Federal de 1988, todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação”, diz trecho do despacho do ministro.

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