O PSD lançou, como se sabe, o nome do deputado federal Francisco Júnior para disputar as eleições municipais de Goiânia. No meio político dizem que “é um bom nome”. De fato é, contudo os caciques do partido estariam de olho no desempenho do parlamentar ante as pesquisas que virão por aí. Aliás pesquisa não ganha eleição, mas decide muito quem deve ir à luta, maiormente é assim que os partidos costumam decidir quais soldados colocarem na guerra das urnas.
Em nota oficial o partido decidiu, sim, que Francisco é o nome, mas a militância não sentiu que o nome pode mesmo chegar. E há razões para tal, primeiro: o nome de Vanderlan Cardoso seria o único, mostrariam as pesquisas internas, a conseguir puxar a cadeira de Iris Rezende do Paço; segundo, e talvez mais preocupante, é que Francisco Júnior não aparece bem nas pesquisas a ponto de empolgar o partido.
“Pô, Thyago, mas houve a palavra do partido de que seria, sim, Francisco Júnior o nome.” Claro, o PSD disse mesmo isso, porém me veio à mente uma fala recente de uma liderança de Goiânia do MDB que me disse no programa Cidades 820 da rádio Bandeirantes o seguinte:
“Já fui do PSD, conheço o partido como poucos, sei muito bem que se o nome de Francisco não subir nas pesquisas, a pressão do partido para que Vanderlan seja o candidato será muito grande, pode acreditar. E o senador estaria com muita vontade de disputar esta eleição. Não fique surpreso de ler os nomes de Iris e Vanderlan num segundo turno.”
