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40 anos depois Ato pede nova interpretação da Lei de Anistia

Manifestação está programada para dia 28 de agosto de 2019, a próxima quarta-feira, às 16h, e prevê uma caminhada até o Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos pós-64

Por Renato Dias
Com uma concentração na porta da Catedral Metropolitana, um refúgio para os estudantes perseguidos sob a ditadura civil e militar, em 1968, o ano que não terminou, como anota Zuenir Ventura, e uma caminhada até o Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos, obra construída sob a gestão de Pedro Wilson Guimarães [2001-2004], Bosque dos Buritis, o ato unitário para relembrar os 40 anos da Lei de Anistia Política será realizado na próxima quarta-feira, 28 de agosto de 2019. A Lei de Anistia é de 28 de agosto do ano de 1979.

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Sob a presidência do general João Baptista de Oliveira Figueiredo e a hegemonia da Arena, no Congresso Nacional. Os exilados voltaram ao País. Presos políticos deixaram as cadeias. Aos milhares. Uma noite que teria durado 21 anos. De 1964 a 1985. O historiador Daniel Aarão Reis Filho discorda da versão. O pesquisador da UFF diz que a ditadura civil e militar é de 1964 a 1979 e que de 1979 a 1988 existe uma transição. De um Estado Autoritário para um Estado de Direito. Já Carlos Fico, professor de História, discorda da afirmação do biógrafo de Luiz Carlos Prestes.

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Anistia ampla e irrestrita

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O ato está programado para iniciar-se dia 28 de agosto, às 16h. Os coordenadores são o ex-deputado estadual do PT Mauro Rubem de Menezes, atual presidente da Central Única dos Trabalhadores. A CUT, seção de Goiás. Assim como o membro da Federação Nacional dos Jornalistas [Fenaj] e ex-preso político torturado Pinheiro Salles. Além da integrante do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Goiás [SindJor-GO], Laurenice Noleto, viúva do jornalista Vilmar Alves. Mais: o doutor em Ciências Políticas da Universidade Federal de Goiás [UFG] Pedro Célio Alves Borges; o cantor e compositor de protesto, autor de ‘Araguaia Meu Brasil’ e ‘Todos Estão em Nós’, Itamar Correia Viana Filho, velho cancioneiro com livro trânsito no mercado artístico e cultural no Brasil e na América Latina; o membro do Partido dos Trabalhadores [PT], pesquisador, ex-guerrilheiro urbano da VAR-Palmares, Erotides Borges. Pedro Wilson Guimarães, sociólogo, advogado, ex-reitor da UCG, atual PUC [Goiás], ex-presidente do Comitê Goiano Pela Anistia, é um dos organizadores do protesto e entusiasta da manifestação.

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