Política

PF intima Bolsonaro a depor no caso de interferência na PF, presidente recorre ao STF

A Polícia Federal intimou nesta quarta-feira (16 de setembro) o presidente Jair Bolsonaro a depor no inquérito que apura a denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de suposta interferência na PF. A Procuradoria-Geral da República havia pedido, antes, que Bolsonaro prestasse depoimento por escrito. Porém o decano do STF e relator do caso, Celso de Mello, decidiu que o presidente não tem essa prerrogativa e que, portanto, seu depoimento deve ser presencial.

Após intimação da PF,  a Advocacia Geral da União  recorreu ao STF (e aguarda resposta)  para que Bolsonaro possa se manifestar por escrito. A PF teria ainda disponibilizado ao presidente três  datas de setembro para que ele possa depor, 21, 22 e 23.

No recurso da AGU, o órgão questiona uma outra decisão para sustentar que Bolsonaro preste esclarecimento à PF por escrito, cita que em 2017 o mesmo STF decidiu que o então presidente Michel Temer prestasse depoimento também à PF por escrito, não presencial.

A decisão deste pedido da AGU  será tomada pelo ministro Celso de Mello, que pode continuar com seu entendimento (depoimento presencial) ou pode levar o caso ao plenário do STF.

 

 

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